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A mostrar mensagens de março, 2010

É tempo de dizermos BASTA!

Os Portugueses estão, cada vez mais, desiludidos, frustrados e sentem-se defraudados, não com a política ( a nobre arte do governo da “polis” ), estou certo, mas com alguns dos políticos: membros do governo, das autarquias, dirigentes das empresas de capital público e dos institutos públicos. Sim. Alguns, que não todos. Felizmente! Se assim não fosse (haver alguns políticos que continuam a ser para muitos de nós uma “referência” válida), mais valia iniciarmos uma nova Patuleia , para, seguindo o exemplo da Maria da Fonte, “ Expulsarmos os Cabrais, que dão cabo da Nação ”! Talvez já tivéssemos estado mais longe de um “levantamento popular”. Basta uma mínima faísca, provocada por uma qualquer situação, eventualmente mesquinha, para que a bola de neve ganhe volume tal que seja impossível de parar. E depois? Há políticos que, pelos seus actos, omissões e/ou trapalhadas em que se metem (ou em que os metem – dou o benefício da dúvida), se põem mesmo a jeito de ouvir críticas de todo

Juventudes partidárias em total descrédito

Henrique Raposo, na sua crónica intitulada « Wise Guy Tuga », publicada no Jornal “Expresso” de 27.02.2010, informa o Dr. Pinto Monteiro (Procurador-Geral da República) de que vai “entrar na vida do crime”: «(…) O plano começa assim: amanhã, vou inscrever-me numa juventude partidária. Nessa excelsa organização juvenil, irei aprender a dobrar todas as regras. Caro dr. Pinto Monteiro, se não sabe, fique já a saber: a juventude partidária é a incubadora da amoralidade política reinante. A juventude partidária é uma espécie de recruta para os comportamentos amorais dos futuros governantes. E, meu caro, atente bem no termo ‘amoral’. Porque, ali, na juventude partidária, irei aprender a fazer coisas imorais sem sentir culpa ou remorso. Ou seja, irei aprender a ser amoral. Mais tarde, esta ferramenta mental ser-me-á preciosa quando for preciso mentir com ar de anjinho no Parlamento ou na televisão. Depois desta recruta, passarei a fazer as campanhas dos meus generais (nesta fase, deixarei

Quando se negoceia com decisões já tomadas...

« Governo lamenta greve "a meio de processo negocial"». Ver notícia no JN Como é possível aos representantes dos Sindicatos negociarem com o Governo, quando já está decidido - pelo mesmo Governo - que os funcionários públicos não vão ser aumentados? Quais serão as "matérias muito importantes por discutir", nas palavras do Secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos,  que necessitem de "pelo menos mais três reuniões" previstas. Será, eventualmente, para negociarem o aumento em 0,01€ do subsídio de almoço? Ou para tentarem calar os Sindicatos com benefícios próprios, por baixo da mesa? Será que os representantes dos Sindicatos ganham mais algum por cada reunião? Com tantas, e todas inconclusivas, dá que pensar que há interesse em fazer reuniões que não dão em nada!... Já repararam que o Eng. João Proença, Secretário-Geral da UGT é dirigente nacional do PS? Que independência ou autonomia poderá eles ter nesta e em outr