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A mostrar mensagens de novembro, 2010

Mensagem para Pedro Passos Coelho

Caro Pedro, Li na edição online do diário “ I ” o seguinte: « Com Passos Coelho a liderar Portugal, os "espertalhões que sabem colocar-se na hora certa" ao lado de quem "vai ganhar" não vão ter lugar nos cargos do Estado. Por isso, o líder do PSD deixou bem claras as suas linhas de gestão de cargos públicos caso chegue a São Bento: "Não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias" porque "os ''espertalhões" não terão "nem guarida nem complacência" por parte do PSD. Passos prometeu aos ''jotas'' que não promoverá os ''job for the boys'': "Não há postos adquiridos para todo o sempre. Quando chegar a hora da mudança, ela não será feita só para a frente: teremos também o cuidado de corrigir injustiças que vêm de trás", defendeu, acrescentando que as correcções serão feitas "independentemente das convicções partidárias de cada um". » Tam

Demitiu-se por dizer a verdade!...

« O ministro japonês da Justiça, Minoru Yanagida, demitiu-se ontem do cargo por ter feito uma piada infeliz sobre as suas funções .» - noticía o Correio da Manhã. Por cá, é o que se vê e se sabe: os ministros e secretários de estado mentem com os dentes todos, afirmam uma coisa e o seu contrário logo a seguir, e continuam desavergonhadamente no seu poleiro. Alguns precisavam de ser colocados no pelourinho de qualquer localidade do interior do país, e ser açoitados, tanto mal nos têm feito!...

Exemplo a seguir

A Câmara Municipal de Cascais reduziu o número de empresas municipais em mais de 50%: de onze (!!) para cinco. Austeridade ( o tempo de vacas magras! ) a quanto obrigas! Agora, pergunto: se estas cinco agora vão fazer o trabalho, porque é que foi necessário criarem onze? Falta de estudos sérios? Falta de planeamento? Falta de… ou necessidade de criar lugares e mais lugares? De qualquer modo, os meus parabéns ao Senhor Presidente da CM de Cascais. Só lamento que este exemplo não seja seguido pela maior parte dos autarcas de Norte a Sul de Portugal.

Juízes em causa própria…

Li a notícia no DE “ Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários ” e concluo: 36 anos após o 25 de Abril, continua a haver, sem tentativa de encobrimento – às claras, desavergonhadamente - uns privilegiados, enquanto que os outros – a maioria - pagam as favas! Uns é que comem os figos e aos outros é que se lhes arrebentam os lábios ! Quando há assessores que ganham mais do que os respectivos ministros (como é o caso da assessora de imprensa da Ministra da Educação, entre outros), temos o direito e o dever de perguntar: como é possível? As regalias (a lista é imensa!...) que de que alguns foram e estão beneficiando ao longo dos anos e as dificuldades com que muitos outros se deparam no respectivo dia-a-dia mostram de forma mais que evidente que Portugal ainda não é uma verdadeira democracia. É, essencialmente, uma “partidocracia” corporativa, onde o mérito é substituído pelo amiguismo e pelo nepotismo, e onde facilmente a simonia tem lugar: primeiro os nossos, depois os

Mais um tiro contra a família, a natalidade e o futuro do país!

Comunicado da APFN (Associação Portuguesa das Famílias Numerosas) As recentes alterações às regras e montantes atribuídos em sede de apoios sociais são mais um claríssimo atentado às famílias com filhos. Lembramos que: Em Portugal, as famílias com filhos a cargo, em especial as famílias numerosas, são as que têm maiores índices de pobreza e são as que sofrem mais privações económicas – todos os indicadores o mostram claramente; São também as mais vulneráveis a alterações nos rendimentos da família motivadas por situações de baixa de salários, desemprego, doença e outras; Contudo, todas as alterações já aprovadas e em projecto vêm diminuir de forma particularmente acentuada e desproporcional em relação aos outros agregados o rendimento per capita disponível. • Portanto: Não existe, neste momento, nas actuais políticas qualquer preocupação de equidade no tratamento das famílias com filhos, em especial das famílias numerosas. As alterações introduzidas ao nível das prestaçõe