PSD – Vila Real, quo vadis?
«Conta a tradição cristã que o Apóstolo S. Pedro , ao fugir de Roma (mais concretamente de uma das suas prisões), com medo da perseguição que o Imperador Nero estava a fazer aos cristãos (teriam sido os ainda sobreviventes a pedir a Pedro que salvasse a sua vida para poder continuar a proclamar a Boa Nova do Senhor Jesus), encontrou, em plena Via Ápia, o seu Senhor. Segundo Sto Ambrósio (cf. Serm c. Auxentium , 13), Pedro terá perguntado: “ Domine, quo vadis? ” (“ Senhor, aonde vais? ”). Jesus ter-lhe-á respondido: “ Venio iterum crucifigi. ” (“ Venho para ser novamente crucificado. ”). Este episódio inspirou Henryk Sienkiewicz (Polaco, 1842-1916) a escrever, há mais de um século, o romance “ Quo vadis ”, que em 1905 lhe valeu o Prémio Nobel , e do qual existem, pelo menos, duas versões cinematográficas. Numa delas, o forcado Nuno Salvação Barreto fez de duplo da personagem que, em pleno circo romano, faz, sozinho, uma «pega de caras» ao touro (acabando por dominá-lo)