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Funcionários da Assembleia da República - Mais regalias!!!

Num tempo de crise económico-financeira profunda em que Portugal está mergulhado, e que poderá levar a que muitos funcionários e agentes da Administração Pública Central e Local podem deixar de receber as respectivas remunerações, causa justa revolta e indignação que os partidos tenham votado, por unanimidade , um “ estatuto especial para os trabalhadores da Assembleia da República ”, através dos quais concedem mais regalias a estes mesmos funcionários: “ promoções mais rápidas e ordenados mais altos para carreiras de topo ”, conforme diz hoje a edição online do Correio da Manhã . Perante isto, o que é que nós, simples mortais , podemos fazer? Talvez ficar em casa, no próximo acto eleitoral...

Criar “regiões administrativas” para isto?

Desde que o assunto “ regionalização ” começou a ser discutido que a minha opinião sobre a mesma tem sido de “muitas dúvidas” mais favorável ao “ NÃO ”! Por mais que me tentem convencer do contrário, acho que Portugal é um país uno e que todos os Portugueses devem ser tratados da mesma maneira, ter as mesmas leis, os mesmos direitos e os mesmos deveres, etc. O que se tem vindo a passar com as actuais Regiões Autónomas cada vez me dão mais razão: veio a público que “ Os funcionários públicos dos Açores passam ao lado dos cortes salariais ”. É certo que só vão ser alguns, os que auferem remunerações ilíquidas entre os 1.500€ e os 2.000€, pois o Governo Regional, do socialista Carlos César vai-lhes atribuir uma remuneração compensatória igual ao valor do “corte salarial”. Mas só para os funcionários que dependem do Governo Regional. Para os que dependem do Governo da República Portuguesa, os cortes vão ser feitos e nada recebem… Imaginem agora se a Madeira faz o mesmo, e se já h

Exemplo a seguir

A Câmara Municipal de Cascais reduziu o número de empresas municipais em mais de 50%: de onze (!!) para cinco. Austeridade ( o tempo de vacas magras! ) a quanto obrigas! Agora, pergunto: se estas cinco agora vão fazer o trabalho, porque é que foi necessário criarem onze? Falta de estudos sérios? Falta de planeamento? Falta de… ou necessidade de criar lugares e mais lugares? De qualquer modo, os meus parabéns ao Senhor Presidente da CM de Cascais. Só lamento que este exemplo não seja seguido pela maior parte dos autarcas de Norte a Sul de Portugal.

Juízes em causa própria…

Li a notícia no DE “ Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários ” e concluo: 36 anos após o 25 de Abril, continua a haver, sem tentativa de encobrimento – às claras, desavergonhadamente - uns privilegiados, enquanto que os outros – a maioria - pagam as favas! Uns é que comem os figos e aos outros é que se lhes arrebentam os lábios ! Quando há assessores que ganham mais do que os respectivos ministros (como é o caso da assessora de imprensa da Ministra da Educação, entre outros), temos o direito e o dever de perguntar: como é possível? As regalias (a lista é imensa!...) que de que alguns foram e estão beneficiando ao longo dos anos e as dificuldades com que muitos outros se deparam no respectivo dia-a-dia mostram de forma mais que evidente que Portugal ainda não é uma verdadeira democracia. É, essencialmente, uma “partidocracia” corporativa, onde o mérito é substituído pelo amiguismo e pelo nepotismo, e onde facilmente a simonia tem lugar: primeiro os nossos, depois os

Mais um tiro contra a família, a natalidade e o futuro do país!

Comunicado da APFN (Associação Portuguesa das Famílias Numerosas) As recentes alterações às regras e montantes atribuídos em sede de apoios sociais são mais um claríssimo atentado às famílias com filhos. Lembramos que: Em Portugal, as famílias com filhos a cargo, em especial as famílias numerosas, são as que têm maiores índices de pobreza e são as que sofrem mais privações económicas – todos os indicadores o mostram claramente; São também as mais vulneráveis a alterações nos rendimentos da família motivadas por situações de baixa de salários, desemprego, doença e outras; Contudo, todas as alterações já aprovadas e em projecto vêm diminuir de forma particularmente acentuada e desproporcional em relação aos outros agregados o rendimento per capita disponível. • Portanto: Não existe, neste momento, nas actuais políticas qualquer preocupação de equidade no tratamento das famílias com filhos, em especial das famílias numerosas. As alterações introduzidas ao nível das prestaçõe