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RATOLÂNDIA (ou: "Um retrato bem actual do nosso país")

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«A fábula Mouseland (em português: "Ratolândia") foi inicialmente contada por Clarence Gillis e mais tarde popularizada em discurso por Tommy Douglas, político canadiano.  A fábula expressava a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema: a escolha de dois partidos, dos quais nenhum representava os interesses do povo. Na fábula, os ratos (o povo canadiano) votavam nos gatos negros (Partido Progressivo Conservador) e depois de algum tempo descobriam o quão difícil suas vidas eram. Depois votavam nos gatos brancos (Partido Liberal) e assim ficavam alternando entre os dois partidos. Um dos ratos tem então a ideia de que os ratos deveriam formar seu próprio governo...»

Funcionários da Assembleia da República - Mais regalias!!!

Num tempo de crise económico-financeira profunda em que Portugal está mergulhado, e que poderá levar a que muitos funcionários e agentes da Administração Pública Central e Local podem deixar de receber as respectivas remunerações, causa justa revolta e indignação que os partidos tenham votado, por unanimidade , um “ estatuto especial para os trabalhadores da Assembleia da República ”, através dos quais concedem mais regalias a estes mesmos funcionários: “ promoções mais rápidas e ordenados mais altos para carreiras de topo ”, conforme diz hoje a edição online do Correio da Manhã . Perante isto, o que é que nós, simples mortais , podemos fazer? Talvez ficar em casa, no próximo acto eleitoral...

EURODEPUTADOS – Acham-se melhores do que o comum dos mortais europeus!

Depois de saber que a maioria dos Eurodeputados votou favoravelmente aumentos dos seus salários, de despesas, de subsídios, a acumulação de subsídios   e que recusam voar em classe económica em viagens com duração inferior a 4 horas, desde que a idade e as condições de saúde o permitissem, decidi não votar mais  nas Eleições para o Parlamento Europeu e tudo fazer para convencer os familiares, amigos e conhecidos a fazerem o mesmo. O meu " não voto " será a minha arma de protesto, pois não posso fazer mais nada. Começo a ficar convencido de que “isto já só lá vai a tiro!” Num tempo como este, em que o comum dos mortais está a passar por imensas dificuldades para poder sobreviver (sim, porque com esta condições já não se consegue viver), um grupo de senhores e senhoras iluminados, que se consideram a elite, recusam juntar-se aos seus compatriotas e colaborar no esforço comum de tentar salvar a Europa . Se os nossos representantes (???) no Parlamento Europeu agem assi

Criar “regiões administrativas” para isto?

Desde que o assunto “ regionalização ” começou a ser discutido que a minha opinião sobre a mesma tem sido de “muitas dúvidas” mais favorável ao “ NÃO ”! Por mais que me tentem convencer do contrário, acho que Portugal é um país uno e que todos os Portugueses devem ser tratados da mesma maneira, ter as mesmas leis, os mesmos direitos e os mesmos deveres, etc. O que se tem vindo a passar com as actuais Regiões Autónomas cada vez me dão mais razão: veio a público que “ Os funcionários públicos dos Açores passam ao lado dos cortes salariais ”. É certo que só vão ser alguns, os que auferem remunerações ilíquidas entre os 1.500€ e os 2.000€, pois o Governo Regional, do socialista Carlos César vai-lhes atribuir uma remuneração compensatória igual ao valor do “corte salarial”. Mas só para os funcionários que dependem do Governo Regional. Para os que dependem do Governo da República Portuguesa, os cortes vão ser feitos e nada recebem… Imaginem agora se a Madeira faz o mesmo, e se já h

Juízes em causa própria…

Li a notícia no DE “ Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários ” e concluo: 36 anos após o 25 de Abril, continua a haver, sem tentativa de encobrimento – às claras, desavergonhadamente - uns privilegiados, enquanto que os outros – a maioria - pagam as favas! Uns é que comem os figos e aos outros é que se lhes arrebentam os lábios ! Quando há assessores que ganham mais do que os respectivos ministros (como é o caso da assessora de imprensa da Ministra da Educação, entre outros), temos o direito e o dever de perguntar: como é possível? As regalias (a lista é imensa!...) que de que alguns foram e estão beneficiando ao longo dos anos e as dificuldades com que muitos outros se deparam no respectivo dia-a-dia mostram de forma mais que evidente que Portugal ainda não é uma verdadeira democracia. É, essencialmente, uma “partidocracia” corporativa, onde o mérito é substituído pelo amiguismo e pelo nepotismo, e onde facilmente a simonia tem lugar: primeiro os nossos, depois os

Uns (eles) comem tudo. Os outros (nós) rilhamos os ossos...

Associação de Municípios receia falta de funcionários nas escolas. Pois é! Enquanto se tentam poupar alguns euros no que é mais importante: Educação, Saúde, ... há quem gaste e esbanje: (informações recebidas via email): Não se esqueçam de votar nos gajos....(nuns quaisquer!) ELES ANDAM A ROUBAR, E OS OUTROS (NÓS) A DORMIR !! "Seria bom comparar estas contas com as da monarquia em Espanha e descobriamos que saía muito mais barato ter um Rei em Portugal e ainda nos querem pedir o 13º mês! Atentem no valor que o Bolso dos Portugueses terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) da "nossa" ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Seguem-se algumas das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República. Caso queiram consultar essa peça na íntegra só terão de ir ao site http://www.dre.pt/  e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

Juventudes partidárias em total descrédito

Henrique Raposo, na sua crónica intitulada « Wise Guy Tuga », publicada no Jornal “Expresso” de 27.02.2010, informa o Dr. Pinto Monteiro (Procurador-Geral da República) de que vai “entrar na vida do crime”: «(…) O plano começa assim: amanhã, vou inscrever-me numa juventude partidária. Nessa excelsa organização juvenil, irei aprender a dobrar todas as regras. Caro dr. Pinto Monteiro, se não sabe, fique já a saber: a juventude partidária é a incubadora da amoralidade política reinante. A juventude partidária é uma espécie de recruta para os comportamentos amorais dos futuros governantes. E, meu caro, atente bem no termo ‘amoral’. Porque, ali, na juventude partidária, irei aprender a fazer coisas imorais sem sentir culpa ou remorso. Ou seja, irei aprender a ser amoral. Mais tarde, esta ferramenta mental ser-me-á preciosa quando for preciso mentir com ar de anjinho no Parlamento ou na televisão. Depois desta recruta, passarei a fazer as campanhas dos meus generais (nesta fase, deixarei