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Quinta "Escola de Donas de Casa” (Antiga "Florinhas de Neve")

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Quinta «Escola de Donas de Casa» - Fundação da Misericórdia de Vila Real (antiga « Florinhas de Neve ») Esta modelar instituição foi fundada com o nome de « Florinhas de Neve », em 1925, por D. João Evangelista de Lima Vidal , Arcebispo, e primeiro Bispo da Diocese de Vila Real e estava instalada num edifício situado no Largo de Camões . Era sustentada exclusivamente pela caridade do seu fundador, passando depois esse encargo para o actual Bispo, sr. D. António Valente da Fonseca . Em 1940, esta instituição passou a chamar-se Quinta «Escola de Donas de Casa» , segundo o plano do Ex.mº sr. Governador Civil do Distrito Horácio de Assis Gonçalves , e é actualmente sustentada pelos produtos e rendimentos da Quinta da Fonte Nova , para onde foi transferida a sua sede e recebe também um subsídio da Misericórdia de Vila Real. O magnífico edifício onde agora está instalada esta instituição foi outrora o Hospital Militar de Infantaria 13 . Possui dependências arejadas, cheias de luz e

O Hospital da Divina Providência - Vila Real

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“Alvo de poucos estudos – destacando-se os trabalhos de Pinho Leal, Adelino Samardã, Costa Godolfim, Manuel Silva Gonçalves, Paulo Guimarães e especialmente de Manuel Couto, que seguimos de perto nesta nossa análise –, a cronologia desta Instituição [ Hospital da Divina Misericórdia ] é pouco consensual, pelo que fundamentámos as fases da sua evolução nas fontes encontradas no acervo documental do Arquivo Distrital de Vila Real , o que nos permitiu delimitar algumas etapas. A primeira etapa, que corresponde à sua criação, situa-se em finais do século XVIII, em 13 de Março de 1796, com o arrendamento, pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Real , através do seu provedor Joaquim José da Silva Barbosa e Sousa, da casa de João Guedes (“serralheiro”), na Rua de Trás da Misericórdia, para alojar um novo hospital que substituísse o Hospital do Espírito Santo – um hospício para viajantes e romeiros pobres, instalado na Capela do Espírito Santo , designada também por Capela do Hospital de

Os Paços do Concelho de Vila Real - Breve resenha histórica

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  Inicialmente foi um Hospital Exemplar de arquitetura civil do primeiro quartel do séc. XIX, o atual edifício dos Paços do Concelho é propriedade do Município desde 1915, por aquisição à Santa Casa da Misericórdia que o construiu de raiz e nele teve a funcionar, durante quase um século, o Hospital da Divina Providência . Foi construído entre 1817 e 1820 em terrenos adquiridos por iniciativa do então provedor da Santa Casa da Misericórdia , tenente de Cavalaria 6 Francisco da Silveira Pinto da Fonseca, futuro General Silveira e Conde de Amarante . Estes terrenos eram destinados, conforme o próprio título de aquisição, a um hospital a estabelecer com a designação de Hospital da Divina Providência , na sequência de um movimento de solidariedade que, além do futuro General Silveira , contou também com o apoio de muitos beneméritos locais. Destes são de destacar os comerciantes José e Francisco Rodrigues de Freitas , em homenagem aos quais foi dado o nome de Largo dos Freitas

O Santo Soldado: José Custódio ou António Gonçalves Pegueira?

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Completam-se, no próximo dia 12 de Maio de 2022, 209 anos “em que foi arcabuzado no lugar de Santa Iria , caminho da Timpeira , um soldado do Batalhão de Caçadores nº 5. O povo considerou-o inocente e chamou-lhe santo. O próprio governo da Regência lhe perdoou o crime por que foi sentenciado, embora o perdão não tenha chegado a tempo de lhe poupar a vida. Quando queremos apurar estes factos, encontramos dificuldades insuperáveis. Na época praticamente não havia imprensa e a eventual documentação coeva do assunto foi-se perdendo, pelas mais diversas causas. Só a título de exemplo, os poucos testemunhos que existem (na própria Capela do Santo Soldado e na Igreja da Misericórdia ) referem um nome, José Custódio , de São Pedro-o-Velho, concelho de Mirandela, que tudo leva a crer que não seja o verdadeiro, embora seja o que o povo lhe atribuiu. Por isso, ninguém se arrisca a escrever a história sem lhe apor a palavra lenda. De facto, este caso tinha todos os condimentos p