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Escola do Magistério Primário de Vila Real (Corpo docente) – Curso 1965-67

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O nosso Diretor e os nossos Professores Sentados da esquerda para a direita : D. Maria Francisca de Barros Martins (Ed. Musical); Dr. António Joaquim de Carvalho (Ed. Moral); Dr. Aristides Carmálio Loureiro de Figueiredo (Director da Escola e Professor de Pedagogia, Didáctica Geral e História da Educação); Arq. António Flávio Monteiro (Secretário da Escola e Professor de Desenho e Trabalhos Manuais) D. Maria do Céu Araújo Pereira (Ed. Física); Em pé : Prof. Joaquim Gonçalves de Moura (Didáctica A); D. Branca Nogueira de Melo (Louvores e Ed. Feminina); Dr. Elias Bernardo Fernandes (Psicologia e Organização Politica); Prof. João Henrique Cardoso de Vasconcelos (Didáctica B).  *****  Vamos partir! Partir!... E o coração Traz lágrimas e risos à porfia!... Vai uma, e outra vida se anuncia! Morre a incerteza e nasce uma ilusão! Vamos partir!... E nesta ocasião O curso é flor levada em ventania. As folhas deste livro hão-de um dia Ser lenços de saudade em nossa mão!... Quando mais t

Capela [Igreja] do Senhor do Calvário

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  Igreja do Calvário e Capela de Santo António (c. 1920 a 1926) Editor: Miguel Monteiro A capela [igreja] do Senhor do Calvário , mandada erigir por D. Pedro de Castro , foi construída num monte sobranceiro à cidade e onde, em tempos existiu uma outra capela, cujo orago era S. Sebastião . Foi fundada em 1680 e em 1694 foi muito melhorada, sendo ampliada pela Ordem Terceira de S. Francisco , em 1740-1741, ficando com abóboda suspensa sobre três arcos, servindo de capela-mor a capelinha primitiva. O Senhor do Calvário, imagem que na dita capela se venera, foi esculturada pelo amador vilarealense de rara vocação artística, Francisco Taveira Pinto . A dita imagem, que em Julho de cada ano percorre as principais artérias da cidade, num valioso e pesado carro-andor, é conduzida por artistas carpinteiros. Fonte: “ Concelho de Vila Real ”, Bandeira de Tóro – 1943 (texto editado) Imagem do Senhor Jesus do Calvário, que se venera, em Via Real, na igreja com o mesmo nome, e que em Julho,

Manoel Bento de Carvalho, natural de Vila Real

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Manoel Bento de Carvalho Com a idade de 81 anos faleceu há dias [1928] em Braga, o sr. Manoel Bento de Carvalho , um dos mais respeitáveis negociantes de Braga, carácter de peregrinas qualidades. Foi presidente da Associação Comercial de Braga , e serviu vários cargos com uma correção de que deu largo exemplo. Era natural de Vila Real , e dedicou-se à vida comercial durante 60 anos. O seu funeral constituiu uma demonstração pública de quanto o saudoso extinto era justamente considerado. Nele tomaram parte representantes de todas as classes de Braga. A imprensa local prestou ao saudoso extinto as maiores homenagens, e a elas se associa, também neste lugar, a « Ilustracão Catholica ». Fonte: «Ilustracão Catholica», nº325 - 26 de Maio de 1928 Sugestões: O título de Conde de Amarante Os BROCAS - Uma Ilustre família de Vila Real Sobre o Pelourinho de Vila Real

Uma gelosia ou janela antiga de rótula (Vila Real de Trás-os-Montes)

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"No nº de 20 de Out. desta publicação, expusemos o desenho da janela grande dum solar português do séc. XVI, singular pela sua forma decorativa. Trata-se ali, todavia, somente da janela propriamente dita, isto é, do rasgão aberto na parede, sua arquitectura e ornato, e nada mais. O vão dessa janela é vedado actualmente por uns taipais cerrados, muito toscos, e alheios ao destino da janela. As gelosias, para o efeito da entrada graduada da luz e do ar, eram fechadas, nos tempos passados, antes da importação do vidro e, portanto, do uso da vidraça, por rótulas, como é sabido. Nas nossas províncias e ilhas conservou-se, até muito aquém, e conserva-se ainda hoje nas casas de gente remediada, embora raro, a rótula, e até a adufa, de origem árabe. Temos observado disso nos povoados mais sequestrados ao convívio estranho. Ora, é uma antiga janela de varanda, guarnecida de rótulas do mais puro estilo, encaixilhadas numa moldura singela e muito airosa, janela toda perfeitame

O Parque Corgo – Vila Real

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O Parque Corgo é o mais emblemático espaço verde da estrutura ecológica municipal, não só pela extensão de elevadíssimo valor paisagístico e ambiental que constitui, mas, também, pela experiência singular de (re)encontro com a natureza que proporciona. Graças à intervenção integrada de reabilitação urbana e valorização ambiental de que foi objecto, promovida no âmbito do Plano de Pormenor do Programa Polis para aquela zona, foi possível em 2005 devolver o rio e a sua envolvente aos cidadãos. Exemplo de perfeita integração do Parque na malha urbana, que o tornou parte vital da cidade, o projecto destacou o rio como elemento ambiental estruturante, melhorando e potenciando o acesso e a travessia das suas margens, ao longo de três quilómetros de caminhos pedonais e seis pontes, entre o Bairro de Santa Margarida e a zona da Timpeira . A forte adesão que tem registado justifica-se, em larga medida, pela sempre renovada oportunidade de diálogo com o rio e de contemplação de diver

Heráldica da Junta de Freguesia de Constantim

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Brasão da Junta de Freguesia de Constantim À procura, no seu desorganizado arquivo pessoal, dei de “caras” com um documento interessante, de que publico a imagem e transcrevo o texto inscrito no verso: Ordenação heráldica Brasão Escudo de prata, uma pipa de vermelho, percintada e rolhada de negro, entre duas maçãs de vermelho, folhadas de verde, em faixa; em chefe, uma flor-de-lis azul e, em campanha, um rodízio de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ CONSTANTIM - VILA REAL ”. Bandeira Verde. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro. Selo Nos termos da Lei, com a legenda: " Junta de Freguesia de Constantim - Vila Real ". Símbolos heráldicos - A flor-de-lis simboliza Santa Maria da Feira , padroeira da freguesia. - A pipa de vermelho representa o apreciado vinho branco aqui produzido. - A maçã é um dos frutos que mais abundam, existindo bem tratados viveiros, de onde saem peças de fru

O vila-realense comandante Morais Serrão foi membro da Federação dos Bombeiros Portugueses em 1905

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Congresso dos Bombeiros Voluntários em Cintra Os representantes da Federação dos Bombeiros Portugueses Srs Thomaz d'Aquino Pereira, 2º commandante dos bombeiros de Portalegre - Júlio Alexandre da Silva, presidente da Federação dos Bombeiros Portuguezes - Manuel José de Moraes Serrão, commandante dos voluntários de Salvação Pública de Villa Real de Traz-os-Montes , Manuel Pereira, secretário da Federação, commandante dos voluntários d'Algés - Álvaro Coelho Sampaio, 2º commandante dos bombeiros voluntários de Portalegre - Joaquim d'Oliveira Cunha, commandante honorários dos voluntários de Cintra - Alexandre Martins da Cunha Sampaio, 2º commandante dos bombeiros voluntários de Felgueiras. Ilustração Portugueza, nº96 - 4 de setembro de 1905 Sugestões: A Feira de Santo António em Vila Real (1923) Asilo de "Infância Desvalida" – Vila Real Tripas aos molhos | Receita original de Vila Real

Asilo de "Infância Desvalida" – Vila Real

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(Antigo "Asilo Distrital Vilarealense de Infância Desvalida" - Sexo Feminino) Relativamente a esta admirável instituição fundada por D. Luís I e inaugurada em 16 de Setembro de 1865, é interessante transcrever os artigos 1.º, 2.º e 3.º do Diário do Governo de 27-6-1864, que são do seguinte teor: « DOM LUIZ, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, etc. Fazemos saber a todos os nossos súbditos, que as cortes gerais decretaram e nós queremos a lei seguinte: Artigo 1.º - É concedida ao Asilo Vilarealense de primeira infância desvalida o edifício sito em Vila Real denominado «Das Recolhidas de Nossa Senhora das Dores pertencente à Fazenda Nacional, menos a parte que for necessária para alimento da estrada pública. Art. 2.º - O edifício a que se refere o artigo 1.º voltará à posse e domínio da Fazenda Nacional logo que se lhe dê outro destino além daquele para que foi concedido. Art. 3.° - Fica revogada a legislação em contrário. Mandamos portanto a todas as a

Tripas aos molhos | Receita original de Vila Real

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Vila Real não tem talvez uma gastronomia excepcionalmente rica, embora a confecção seja sempre de primeira qualidade. Mas é inegável que existe aqui um prato verdadeiramente típico: as tripas aos molhos. A origem deste prato não estará ainda cabalmente esclarecida. Mas a sua origem - o uso das tripas na alimentação, que encontra o seu paradigma nas tripas à moda do Porto - está muito provavelmente associada a duas circunstâncias históricas: o cerco de Lisboa (1384) e a expedição a Ceuta (1415). Em ambos os casos, os portuenses abateram todo o gado bovino para abastecimento dos sitiados de Lisboa e dos embarcados na expedição a Ceuta, aproveitando para sua própria alimentação as vísceras, nomeadamente as tripas. Do Porto, as tripas passaram naturalmente ao interior, um pouco para satisfazer os hábitos alimentares dos viajantes que vinham até nós, e os vila-realenses acabaram por tornar-se também eles próprios comedores de tripas. Esta iguaria era regularmente servida, no ú

Uma janela em Vila Real de Trás-os-Montes | Palácio dos Marqueses

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  Uma janela em Vila Real de Trás-os-Montes “Há dois anos, demorando eu em Vila Real , a Câmara Municipal do concelho acordou com o proprietário da « Casa do Arco » na demolição deste antigo paço senhorial, já muito deteriorado para a abertura duma rua. Pedi, então, ao meu amigo, fotógrafo amador, Lopes Martins, o favor de fotografar a janela principal da casa. Esta fotografia foi depois, já em Lisboa, reproduzida em desenho de pena, ampliado do original, por outro meu amigo, o tenente Diogo, da Companhia de Alunos da Escola do Exército, que neste género de desenhos, hoje raro, tão boas provas deixou no «Branco e Negro». O palacete em que abre esta formosa janela era o solar dos marqueses de Vila Real , dos quais o último foi justiçado em 1641, julgado réu na conspiração contra a vida de D. João IV . A casa passou então ao Infantado. Derradeiramente, estava incluída na propriedade da família Malafaia . O velho solar era (não sei se já foi arrasado) uma das curiosidades hist