(Re)início de um caminho...
As escarpas marcam, indubitavelmente, a cidade de Vila Real e a sua relação “íntima” com o Rio Corgo , quase seco no Verão mas, quantas vezes, barrento e tumultuoso em dias de Inverno mais chuvoso. É assim a opinião livre de amarras ou freios. Muitas vezes apenas silêncio ou simples murmúrio, mas que ecoa mais alto do que qualquer sino de igreja matriz. Outras vezes, um grito de alerta, incómodo, mordaz, que atinge e desperta para realidades que teimam em manifestar-se, apesar de tentativas infrutíferas de as fazer desaparecer ou, pelo menos, atenuar ou enfraquecer. Mais do que necessário, é urgente estarmos atentos aos “ sinais dos tempos ” e agirmos – mais do que reagirmos – por convicção e de acordo com a nossa consciência: limite primeiro e último da atividade de cada um de nós, enquanto seres humanos, sujeitos de direitos e de deveres. Todos temos a obrigação de ser “ profeta ”, na denúncia clara e frontal do que está mal na nossa sociedade: - a injustiça!