É tempo de dizermos BASTA!

Os Portugueses estão, cada vez mais, desiludidos, frustrados e sentem-se defraudados, não com a política (a nobre arte do governo da “polis”), estou certo, mas com alguns dos políticos: membros do governo, das autarquias, dirigentes das empresas de capital público e dos institutos públicos.

Sim. Alguns, que não todos. Felizmente!

Se assim não fosse (haver alguns políticos que continuam a ser para muitos de nós uma “referência” válida), mais valia iniciarmos uma nova Patuleia, para, seguindo o exemplo da Maria da Fonte, “Expulsarmos os Cabrais, que dão cabo da Nação”!

Talvez já tivéssemos estado mais longe de um “levantamento popular”. Basta uma mínima faísca, provocada por uma qualquer situação, eventualmente mesquinha, para que a bola de neve ganhe volume tal que seja impossível de parar. E depois?

Há políticos que, pelos seus actos, omissões e/ou trapalhadas em que se metem (ou em que os metem – dou o benefício da dúvida), se põem mesmo a jeito de ouvir críticas de todos os lados. Depois, queixam-se e fazem-se de vítimas.

É tempo de dizer: BASTA!

É tempo de sabermos separar o “trigo do joio” e, de uma vez por todas, comprometermo-nos efetivamente com o bem comum, fazendo com que aqueles que, através de atitudes e comportamentos ilícitos e mesmo ilegais, querem beneficiar pessoalmente, sejam identificados e exemplarmente castigados.

É tempo de fazermos uma ‘barrela’ em todos os casos e situações menos transparentes ou mais dúbias que afectam a credibilidade – já muito afectada – da vida pública portuguesa.

É tempo de tomarmos consciência de que temos de assumir o futuro com as nossas próprias mãos: votando em consciência e, depois, exigindo que sejam honrados os compromissos assumidos nas campanhas eleitorais, sem pactuar com desculpas esfarrapadas, apenas porque são da “nossa cor”.

É tempo de não perdermos mais tempo!

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