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António Lopes Mendes (Agrónomo e Médico-Veterinário) | Pessoas da Bila

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  António Lopes Mendes era transmontano, natural de Vila Real , terra a que ele queria desveladamente. [ Nasceu a 30 de Janeiro de 1835 ou 1830? se, como diz o autor do texto, morreu com 64 anos. ] Tinha 64 anos [ quando faleceu a 31 de Janeiro de 1894 ], bem conservados, numa construção hercúlea, mais apta para os trabalhos do viajante do que para o enervamento da vida sedentária. Lopes Mendes tinha a paixão das viagens, que eram ao mesmo tempo uma necessidade do seu organismo. Tendo concluído o seu curso de Agricultura e Veterinária no Instituto Agrícola, foi nomeado, em 1862, pelo então Ministro da Marinha José da Silva Mendes Leal, para várias comissões oficiais na Índia Portuguesa, partiu naquele ano, e na Índia se conservou até 1871, percorrendo todo o nosso vasto império indiano, já tão reduzido. Foi ali que, a par dos trabalhos oficiais de que fora encarregado, colheu importantes subsídios para o seu livro A Índia Portuguesa , obra dividida em dois volumes, profusamen

Miguel Barrias (Pintor) | Pessoas da Bila!

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Largo de S. Pedro - Vila Real Miguel Barrias (Óleo) Miguel de Carvalho Barrias nasceu em Vila Real, na freguesia de S. Pedro , a 27 de Maio de 1904, filho de João Alves Barrias e de Maria do Loreto Gomes de Carvalho. Foi casado com Mercedes Amélia Heitor (192?- div. 1939) e com Maria de Sousa e Silva (1942- div.19??). Frequentou a E scola de Belas Artes do Porto onde se formou em pintura, com alta classificação. Em Janeiro de 1929 fundou, no Porto, com Heitor Cramez , uma empresa de ensino por correspondência na área do desenho, designada por Escola Nacional de Desenho. No ano lectivo de 1929/30 assumiu as funções de professor provisório de Desenho na Escola Industrial e Comercial José Júlio Rodrigues - Vila Real , em substituição de Trindade Chagas . Na década de 1940 foi professor em Portalegre e na década de 1950 foi metodólogo na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis , no Porto, onde fixou residência Os seus bons ofícios junto das instâncias superiores, onde

“O Valioso Tempo dos Maduros”

“ O Valioso Tempo dos Maduros ” « Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rót