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Da Alameda do Caminho-de-Ferro ao Jardim da Estação

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Avenida da Estação e ponte sobre o Corgo - Vila Real “Pelo menos desde o terceiro quartel do séc. XIX que se começaram a equacionar novas áreas de expansão urbana para Vila Real . Não era alheio a isso o crescimento demográfico; mas as razões principais seriam as deficientes condições de higiene e a insalubridade que se viviam na sede do concelho. A opinião pública e os órgãos autárquicos dividem-se entre diversas soluções, orientadas quer para a margem direita, quer para a margem esquerda do Corgo . Demos alguns exemplos. Na década de 1870, e tendo como pretexto uma nova ponte sobre o Corgo, a localizar em Codessais , pensa-se em demolir uma parte significativa do Bairro dos Ferreiros e criar uma área de construção na margem direita do rio, que se estenderia até Codessais. A ideia não foi avante, sobretudo porque a população não via com bons olhos a demolição do Bairro dos Ferreiros. Entre 1903 e 1904 surgem três novas ideias para a expansão urbana, duas delas também na marge

Ponte metálica sobre o rio Corgo, em 1914

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Ponte sobre o Corgo em Villa Real de Traz-os-Montes Cliché do sr. António P. A. Leite ("Occidente" nº1264 - 1914) A Ponte Metálica - velho sonho de ligação das duas margens de Vila Real – foi construída segundo um projecto de 1889, incluído no estudo da estrada entre Mondim de Basto e Covelinhas, e inaugurada em Maio de 1904. Nota: Na legenda original da foto, há um lapso: aparece "Corvo" em lugar de "Corgo". O cliché terá sido tirado do local (aproximadamente) onde hoje está instalada a Unidade de Saúde Familiar Nuno Grande. Para saber mais, clique aqui . Sugestões: Ponte de Torneiros (Arroios) – é medieval ou não? Ponte de Machados | Pontes antigas em Vila Real Vila Real – Capital de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Ponte Metálica e o Caminho de Ferro em Vila Real

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A Ponte Metálica e o Caminho de Ferro em Vila Real A inauguração da Ponte Metálica e a chegada do primeiro comboio são, para a população do concelho de Vila Real, os momentos em que vê finalmente concretizadas as suas mais importantes aspirações do séc. XIX. Aspirações que, enquanto projectos, concorreram para a decadência económica do Concelho a par das devastações causadas pelo oidium e pela filoxera , das frequentes quebras dos negociantes de vinhos, do grande fluxo emigratório e da liberdade de comércio. Este último factor foi, em contrapartida, o impulsionador dos dois grandes empreendimentos já citados. Isto porque, o Governo ao decretar a liberdade de comércio viu-se obrigado a compensar as suas desvantagens, consequência da repentina transformação do sistema, dotando o Concelho de: uma rede de estradas servindo a região do Douro , uma via férrea que permitisse um transporte rápido e seguro, facilidades de vendas para os negociantes e estabelecimento de novos mercados i