PEC - Plano de Estabilidade e Crescimento - Ideias grátis

Solidário com o Governo de Portugal e consciente de que todos temos de colaborar para rapidamente ultrapassarmos a crise económico-financeira que nos afecta (enquanto não chega a crise social em todo o seu “esplendor”!), para além das verbas de que vou sendo aliviado com os impostos, agravados no próximo ano, desde já ofereço, gratuitamente, sem quaisquer custos para o governo, algumas ideias para chegarmos a 2013 apenas com 1% de défict – abaixo dos 2,8% que o Governo refere no famigerado PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), que foi entregue em Bruxelas:

1.- Redução imediata do nº de deputados de 230 para 115. Se por cada dois funcionários que se reformam apenas pode entrar um – há proposta para que seja 1 a entrar por cada 5 que saem - , 50% dos Deputados chegam e sobram, e têm de ficar em exclusividade de funções. Nada de continuarem a trabalhar outras actividades, dando oportunidade a outros de terem um emprego: esta ideia também ajudará a diminuir a taxa de desemprego, já superior a 10% (sempre seriam menos 115 desempregados!).

2.- Até 2015, não será possível a renovação da frota automóvel ou a aquisição de novas viaturas para todo e qualquer detentor de cargo público, a começar pelo Senhor Presidente da República (pessoa que muito estimo), pois o exemplo tem de vir de cima. Quem quiser viaturas de alta cilindrada, que as pague do seu bolso.

3.- Proibir os motoristas dos Senhores Ministros, Secretários e Subsecretários de Estado, Directores Gerais e outros de levar o “menino à escola e à natação” e a “senhora às compras”. Sempre se poupam uns litros de combustível, desgaste das viaturas e pagamento de horas extraordinárias. Poderão dizer que se poupa pouco, mas, como diz o povo: “Grão a grão enche a galinha o papo.”

4.- Todos os Cartões de Crédito distribuídos e que estão a ser utilizados pelos detentores de cargos públicos e pelos dirigentes das empresas públicas deverão ser destruídos numa fogueira (tipo “auto de fé”) na Praça do Comércio, em frente ao Ministério das Finanças. Não se imagina o dinheiro que o governo vai poupar até 2013!

5.- Nenhum Assessor ou Adjunto poderá auferir remuneração que ultrapasse o vencimento do respectivo superior hierárquico. E também deverão estar em exclusividade de funções. De novo, diminuição do desemprego, pois alguns deixam de ter mais do que um emprego, quando muitos não têm nenhum.

6.- Redução de 50% no número de Secretários(as), Assessores(as), Adjuntos(as), etc. dos membros do governo e do pessoal que trabalha na Assembleia da República, deslocando estes para serviços onde há falta de pessoal: Escolas, Hospitais, etc..

7.- Recuperação e adaptação aos tempos actuais da parte da Lei das Sesmarias (promulgada por D. Fernando, em Santarém, no dia 28 de Maio de 1375) que pretendia aumentar o número de trabalhadores rurais pela “compulsão de mendigos, ociosos e vadios que pudessem fazer uso do seu corpo”.

8.- Disponibilizar a todos os lavradores, que têm dificuldade em encontrar quem queira trabalhar na agricultura, os “braços” daqueles que, podendo trabalhar e não o fazendo, recebem o Rendimento Mínimo de Inserção ou outro apoio sócio-económico, evitando, assim, que passem os dias «a dormir até tarde», a «gastar o dinheiro nos cafés e nas tabernas», e passando a contribuir para o aumento da produtividade em Portugal. Os lavradores – estes “braços” também podiam ser disponibilizados às micro-pequenas-médias empresas – apenas pagariam o subsídio de alimentação.

9.- Prémios de Desempenho/Gestão – máximo de 50% vencimento por ano, desde que tenham sido atingidos os objectivos. Caso contrário, os Gestores devem devolver 3 meses de remuneração.

São ideias simples que não custa nada aplicar, basta que haja vontade.

Podem acusar-me de populista e demagógico… e eu preocupado com isso!

O que me preocupa é o rumo que o nosso país está a levar. Melhor: para onde o têm estado a levar.


Será possível que empresas públicas com prejuízo anual de milhões possam dar-se ao luxo de pagar prémios de gestão e de produtividade aos respectivos administradores e altos quadros, quando há trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional e, do pouco que ganham, ainda têm de dar algum para ajudar a cobrir os prejuízos das empresas de capital público?

 

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