Juízes em causa própria…
Li a notícia no DE “Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários” e concluo: 36 anos após o 25 de Abril, continua a haver, sem tentativa de encobrimento – às claras, desavergonhadamente - uns privilegiados, enquanto que os outros – a maioria - pagam as favas! Uns é que comem os figos e aos outros é que se lhes arrebentam os lábios!
Quando há assessores que ganham mais do que os respectivos ministros (como é o caso da assessora de imprensa da Ministra da Educação, entre outros), temos o direito e o dever de perguntar: como é possível?
As regalias (a lista é imensa!...) que de que alguns foram e estão beneficiando ao longo dos anos e as dificuldades com que muitos outros se deparam no respectivo dia-a-dia mostram de forma mais que evidente que Portugal ainda não é uma verdadeira democracia. É, essencialmente, uma “partidocracia” corporativa, onde o mérito é substituído pelo amiguismo e pelo nepotismo, e onde facilmente a simonia tem lugar: primeiro os nossos, depois os nossos, a seguir os nossos e depois, muito depois… ainda continuam os nossos. Os outros? Os competentes, os responsáveis, os que possuem e demonstram apurado empenho no “serviço público”, os que não têm “interesses particulares”, etc.? Querem lá saber deles?
A corrupção campeia, e a Justiça – lenta, vagarosamente - nada consegue ou nada quer fazer: não vá o diabo tecê-las e, de repente, algum agente dessa mesma “justiça” encontra-se envolvido em alguma situação menos legal!...
Hoje, dia de Greve Geral, poderia, também, ser dia de reflexão...
Quando há assessores que ganham mais do que os respectivos ministros (como é o caso da assessora de imprensa da Ministra da Educação, entre outros), temos o direito e o dever de perguntar: como é possível?
As regalias (a lista é imensa!...) que de que alguns foram e estão beneficiando ao longo dos anos e as dificuldades com que muitos outros se deparam no respectivo dia-a-dia mostram de forma mais que evidente que Portugal ainda não é uma verdadeira democracia. É, essencialmente, uma “partidocracia” corporativa, onde o mérito é substituído pelo amiguismo e pelo nepotismo, e onde facilmente a simonia tem lugar: primeiro os nossos, depois os nossos, a seguir os nossos e depois, muito depois… ainda continuam os nossos. Os outros? Os competentes, os responsáveis, os que possuem e demonstram apurado empenho no “serviço público”, os que não têm “interesses particulares”, etc.? Querem lá saber deles?
A corrupção campeia, e a Justiça – lenta, vagarosamente - nada consegue ou nada quer fazer: não vá o diabo tecê-las e, de repente, algum agente dessa mesma “justiça” encontra-se envolvido em alguma situação menos legal!...
Hoje, dia de Greve Geral, poderia, também, ser dia de reflexão...