As Escarpas estão atentas... Reparos
Abriu
ao público, no passado dia 10 de Setembro (fez um mês há apenas dois dias!), o
Hospital da Luz - Vila Real, instalado no edifício onde, durante décadas,
funcionou o Hotel Tocaio, bem no centro da cidade de Vila Real, em plena
Avenida Carvalho de Araújo.
De
acordo com o que foi amplamente noticiado pelos órgãos de Comunicação Social,
este equipamento de saúde custou cerca de 10 milhões de euros, acrescidos de
2,7 milhões, que terá sido o valor do custo da aquisição do imóvel.
Estamos
todos de parabéns: a iniciativa privada, pela coragem em investir no interior –
embora não tão “interior” como as zonas rurais, e ao contrário dos sucessivos
governos - e a população, que assim fica melhor servida em termos de resolução
dos seus problemas de saúde, dadas as dificuldades do CHTMAD em resolver as
inúmeras situações problemáticas da unidade hospitalar de Vila Real.
No
entanto, e apesar da qualidade arquitetónica do edifício reconstruído (apenas
me refiro ao exterior), há um pequeno “senão” que “borra a pintura toda”!
Não
sei se alguém já reparou, mas o passeio em frente ao Hospital da Luz Vila Real
está em “cimento bruto” (!), com acabamentos fracos, que em nada dignificam
esta zona da cidade, em tempos considerada a “Sala de Visitas de Vila Real”.
Façam
favor de ver:
Será
que, apesar do investimento total de 12,7 milhões de euros, não havia
disponíveis mais alguns (poucos) milhares para que fosse colocado um piso mais
adequado ao local? Não seria possível, pelo menos, colocarem um piso igual ao
do passeio em frente? Em junho de 2014, era este o tipo de piso que estava neste
passeio agora em cimento:
Vejam,
mesmo com algumas ervas e algo desnivelado, pelos longos anos de uso, não é
muito mais bonito?
Ou,
então, porque não colocaram o mesmo tipo piso colocado no passeio ao lado do
edifício? Vejam, e digam da vossa justiça:
Para
terminar, facilmente se constata que não existe nenhum equipamento a servir a
paragem de autocarro que fica em frente a este edifício. Já do outro lado da
avenida sim!
Será
que não houve tempo, enquanto o edifício foi reconstruído, para serem
realizados os procedimentos de aquisição de um equipamento que faz falta aos
utentes dos transportes públicos, quer em dias de sol, quer em dias de chuva.
Ou nos outros dias… sempre haveria um banco para os mais idosos ou os mais
cansados não terem de esperar, de pé, pelo autocarro! E em junho de 2014 havia
lá um, como se pode comprovar numa imagem já colocada neste post.
Alguém
poderá vir argumentar que, agora, o passeio não terá as dimensões suficientes
para esse equipamento. A ser assim, não teria sido possível aumentar o passeio
(tal como estão a ser aumentados os passeios por esta Bila fora), ocupando um pouco do espaço que é (ou era) público, sem
prejudicar os espaços de estacionamento reservados (e bem!) à frente do
edifício?
Poderá
haver razões justificativas para tudo o que atrás referi… agora que alguém
falou nisto!
Fiquem
bem.