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Exposição para a modificação do Brasão de Vila Real

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Publicado em As cidades e villas da Monarquia Portugueza que teem brasão d'armas , de Vilhena Barbosa (Lisboa, 1860/62). Note-se a inclusão da palavra ALLEO e a espada com a ponta voltada para baixo - castigo em 1641 pela traição da Casa de Vila Real â causa de D. João IV Exposição para a modificação do Brasão de Vila Real Pelo senhor Vereador Dr. Correia de Barros, foi apresentada a seguinte proposta, que foi igualmente aprovada por unanimidade: Os homens, como as coisas, mudam consoante estão em mare de prosperidade ou desgraça. Também o brazão de Vila Real tem sofrido as suas transformações - em número de três - só porque os que deviam velar pela sua honra, ou foram valorosos (D. Pedro de Menezes), ou traidores (marqueses de Vila Real). Originariamente, conforme cópia que está na Torre do Tombo, compunha-se de escudo de forma ogival com o vertice voltado para baixo, tendo no seu interior em fundo vermelho, um punho humano vestido de azul segurando uma espada com a lâmina d

União Artística Vilarealense

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Esta Associação foi fundada no ano de 1909. O seu principal fundador foi Artur Gonçalves Basto , o qual, com o esforço de mais rapazes, conseguiu nomear a sua primeira direcção. A iniciativa da fundação teve bom acolhimento na classe operária, por ser a primeira em Vila Real , acorrendo muitas pessoas a inscreverem-se. Foram angariados sócios beneméritos, entre eles, médicos, que ofereceram os seus serviços gratuitos para os associados. O primeiro médico foi o saudoso Dr. António Sampaio . Actualmente [ 1943 ] são médicos da Associação os Excelentíssimos Snrs. Drs.: Henrique Ferreira Botelho e António Feliciano , aos quais a União Artística deve relevantes serviços, pois que prestam gratuitamente os serviços Também têm a sua caixa de socorros, que foi fundada pela Ex.ma Madame Brouillard , já falecida. Além de recreio, os seus sócios, têm auxílio na doença e, quando desempregados, assistência médica, remédios quando doentes e um subsídio para funeral. Hoje [ 1943 ], a

O monumento a Carvalho Araújo, em Vila Real

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A cerimónia solene do lançamento da 1ª pedra,  no dia 14 do corrente [Outubro de 1923]. O sr. ministro da Marinha discursando junto do local onde será erecto o monumento . Aspecto da Avenida Carvalho Araújo , logo após a cerimónia do lançamento da primeira pedra do monumento ao heróico oficial da nossa armada. (Clichés Miguel Monteiro - V. Real) Fotografia de Carvalho Araújo tirada em Moçâmedes, em dezembro de 1914. «Ilustração Portugueza», nº923 - 27 de Outubro de 1923

Ponte de Piscais | Pontes antigas em Vila Real

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Ponte de Piscais sobre o Rio Corgo Ponte de arco romana, em cavalete, com rampas levemente inclinadas, possuindo do lado da margem esquerda uma inflexão, assente sobre quatro arcos de volta perfeita desiguais, de aduelas largas e regulares. Ponte de aparelho construtivo de grande qualidade e com o perfil fazendo pequena curva e as aduelas dos arcos de características romanas. Os dois arcos centrais medem cerca de cinco metros de corda e dez metros de altura e os dois laterais são levemente menores, possuindo no interior de todos os arcos baldoeiros de armação do cimbre. A jusante possui três talhamares de contorno triangular e, no lado oposto, a montante, talhantes quadrangulares. Tabuleiro com pavimento em lajes de cantaria granítica, apresentando ainda vestígios de um antigo pavimento de alcatrão. As guardas são de cantaria de granito, com os blocos encaixados uns nos outros com reentrâncias do tipo macho e fêmea. Estabelece a ligação entre o termo de Ponte , da União

Edifício do Arquivo Municipal de Vila Real | Ontem, hoje e amanhã?

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O edifício do Arquivo Municipal de Vila Real, visto dos Jardim da Estação. “O edifício do Arquivo Municipal de Vila Real é uma peça arquitectónica de finais do Séc. XIX, inícios do Séc. XX, representante de uma arquitectura a que se convencionou apelidar de “ traça brasileira ”, trazida no retorno de emigrantes que fizeram fortuna no Brasil. O presente “ Chalet ” do nº 3 da Rua Dr. Augusto Rua , originariamente pertencente ao benemérito Joaquim Vitorino de Oliveira  [ nasceu em Vila Real, freguesia de S. Pedro, em 15.10.1862, e faleceu em Lisboa, em 06.03.1926 ] (1), importante homem de negócios no Estado do Pará, foi posteriormente passando de mãos, até à fixação do seu arrendamento ao Colégio de Nossa Senhora da Boavista , que inicialmente se instalou nas três peças arquitetónicas, que se enfileiram nesta artéria de grande equilíbrio urbano. A reconstrução do edifício e a sua adaptação às novas funções, pretendeu trazer de volta à cidade um património edificado de enorme valor, t

A Torre de Quintela - nos subúrbios de Vila Real

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"O conde de Raczynski, diz que, exceptuando as margens do Reno, será difícil encontrar em parte alguma, tão grande número de castelos, como o que exista em Portugal. ( Les arts en Port . Cartas XXV e XXVIII). A torre ameiada e isolada, que damos em estampa, não é a parte restante de qualquer desses castelos, como são, por exemplo, as torres da Lapela, de Braga, e outras que o leitor conhecerá de visu ou de fotografias e gravuras. Estas torres integravam-se no conjunto fortificado que as envolvia, como torres de guerra ou de menagem. A Torre de Quintela , pela sua situação no fundo dum vale tão apertado que mais propriamente se diria um covão, e pela ausência absoluta de vestígios de fortaleza que a circundasse ou se lhe apoiasse, é, creio, uma torre senhorial. O seu destino seria, além de afirmar na região em volta o senhorio do fidalgo seu proprietário, também o de armazenar os foros, rendas e pensões, que se lhe pagavam. Entre as dez torres, (melhor dizendo, cubelos

Estrada de Ranginha a Andrães | Ontem, hoje e amanhã?

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"Rua da Quelha" (Constantim) Durante o quadriénio de 1938 a 1941, a Câmara Municipal de Vila Real, presidida pelo sr. Francisco Joaquim da Mota e Costa Lobo , efetuou intervenções em diversas estradas, caminhos vicinais e arruamentos, nas zonas rurais do concelho. “Assim, ultimou-se a construção das estradas de Ranginha a Andrães , da Senhora da Guia a Abaças”, etc. “Sob o ponto de vista do embelezamento de vilas e aldeias. conseguiu a Câmara Municipal a construção de alguns arruamentos, como o da rua principal de Constantim , calcetada a paralelepípedos , e a rua principal de Andrães, calcetada à portuguesa.” Do Relatório de Contas relativos ao referido quadriénio, verifica-se que a despesa total com - os melhoramentos urbanos (obras novas) foi no valor de 754.191$83 ; - os melhoramentos rurais (obras novas) foi no valor de 1.053.819$22 . Fonte: “O Concelho de Vila Real”, Bandeira de Tóro. 1943 (texto editado e adaptado) Sugestões: A freguesia de Vila Marim v

Ponte de Almodena | Pontes antigas em Vila Real

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Ponte de Almodena sobre o rio Cabril "Ilustração Portuguesa", nº77 - 1907 Esta ponte, também conhecida como Ponte da "Salgada" (1), está localizada sobre o rio Cabril , afluente do rio Corgo , nos limites das freguesias de Vila Real (antigamente São Dinis) e de Parada de Cunhos. Começou a ser construída em 1862, e dado que o seu custo ultrapassou largamente as provisões iniciais, o rei D. Luís terá perguntado se esta ponte estava a ser construída em ouro. Por ela passam/passavam as estradas nacionais: a   Estrada Nacional 15 ( EN 15) , ou Estrada do Douro e Trás-os-Montes  (liga as cidades do Porto e de Bragança), e a  Estrada Nacional 2 (N2) , a estrada portuguesa mais extensa, com 739,26 quilómetros, e que liga Chaves, em Trás-os-Montes, a Faro, no Algarve. (1) O nome " Salgada " terá sido emprestado pela Tasca da Salgada , que existiu perto desta ponte, mesmo no desvio da EN2 e EN15 para Mondrões, Bisalhães, etc. à direita de quem desce de Vila Real (i

Sobre o Pelourinho de Vila Real

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Nota Histórico-Artística “Vila Real, como o nome indica, é localidade de fundação régia, tendo recebido o primeiro foral em 1272, pela mão de D. Afonso III, e renovação dada por D. Dinis em finais do século, com a denominação de Vila Real de Panóias. Teve foral novo, manuelino, em 1515. Do pelourinho que então terá sido erguido, à semelhança do que então se fazia por todo o país, restavam apenas alguns fragmentos guardados na Câmara Municipal, entre 1865 (quando a vereação deliberou apeá-lo, por dificultar a passagem das carruagens) e meados do século XX. Terá sido a partir destes vestígios, bem como de antigas fotografias e gravuras, que a vereação mandou fazer o actual monumento, aparentemente cópia do original. De acordo com o testemunho de alguns autores, o actual pelourinho aproveita ainda a coluna quinhentista octogonal, ou parte desta, e algumas cantarias avulsas (Correia de AZEVEDO, 1972). O monumento manuelino foi levantado na antiga Rua da Praça, hoje Largo do Pelou

Busto de Camilo Castelo Branco | Vila Real: ontem, hoje e manhã?

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  O monumento a Camilo Castelo Branco encontra-se no Jardim da Carreira . Tem inscrito, à frente Camilo C. Branco 16-3-1826 a 1-6-1890 Por Subscrição Publica 16-3-1926   atrás " 1 de Janeiro de 1939 - Fui à vila encontrar-me com ela no Jardim da Carreira. O busto de Camilo, sobressaltado, olhou-me tragicamente da cabeça aos pés. Sosseguei-o: - Não. Não temos Ana Plácido, camarada! Miguel Torga, Diário I " ***** Camilo Castelo Branco   nasceu em Lisboa , a 16 de Março de 1825, e  faleceu em São Miguel de Ceide , Vila Nova de Famalicão, no dia 1 de Junho de 1890. Filho natural, seu pai - Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco - era de Vila Real, e sua mãe - Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira   - de Sesimbra. Ficou órfão de mãe aos 2 anos de idade e de pai aos 10, indo então viver com uma tia em  Vila Real , na casa dos Correia Botelho ( Casa dos Brocas ) , onde nasceu o pai. Aos 14 anos ficou a cargo de uma irmã mais velha - Carolina Rita Botelho