Imagens da colocação da estátua de Diogo Cão em Vila Real (1958)
Diogo Cão foi o comandante das armadas que,
entre 1482 e 1486, fizerem o reconhecimento da costa ocidental de
África, desde o cabo de Catarina até à Serra Parda.
O feito mais notável é o da chegada à foz do
rio Zaire, em Abril de 1483.
Sobre Diogo Cão escreveu Fernando
Pessoa:
“O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno.
E para diante naveguei.
E ao imenso, e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.”
Em Vila Real, a sua memória - para além da Casa Diogo Cão, onde a tradição afirma que terá nascido - está perpetuada através de
uma estátua, da autoria de Canto da Maya, que se pode ver no Jardim da Praça
com o seu nome.
Dá, ainda, o seu nome a uma rua, junto à Praça, e a um
Agrupamento de Escolas, cuja Escola sede também tem o seu nome.
Sugestão: Diogo Cão - genealogia do intrépido e arrojado navegador português
Fontes
Imagens: Colocação da Estátua de Diogo Cão, Vila Real
(Escultor Canto da Maya). Achiles de Almeida, provas fotográficas, 1958. Coleção
Herdeiros de Achiles Ferreira de Almeida.
Texto: “Monografia do concelho de Vila Real”, Júlio
António Borges (texto editado e adaptado)