“À procura das raízes…” – Ernesto Pinto – Editor de «O Echo»
O meu irmão
mais novo iniciou, há vários anos, uma cruzada a que poderia dar o nome de “À
procura das raízes…” e que tem a ver com a elaboração cuidada da árvore
genealógica da nossa família.
Incansável, não
se tem furtado a qualquer esforço na pesquisa de qualquer informação, por
mínima que seja, para encontrar mais antepassados, ou ir colmatando lacunas, ou corrigindo lapsos e falhas anteriores.
Os restantes familiares
têm, por isso, uma inegável dívida de gratidão para com ele!
Aos poucos, vai
encontrando, cada vez mais, informações sobre nomes, freguesias de naturalidade
e até profissões de muitos dos nossos antepassados mais próximos.
Vem isto a
propósito de um nosso bisavô, avô materno da nossa Mãe, Maria Orquídea
Fernandes de Carvalho, de seu nome ERNESTO PINTO!
Aos poucos, o
meu irmão conseguiu identificar o nosso bisavô, que tinha sido tipógrafo, como o tipógrafo que chegou
a ser Responsável e Editor do jornal "O Echo" (Órgão do Centro Progressista) - Vila
Real, desde 9 de agosto de 1895 até (supostamente) abril de 1900.
Posteriormente,
foi Oficial de Diligências (Oficial de Justiça) no Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real.
Ernesto Pinto (ao centro)Gratos à D. Maria Helena Cervantes (neta do nosso bisavô - Ernesto Pinto) por nos ter cedido e autorizado a publicação desta fotografia. |
O nosso bisavô
Ernesto Pinto nasceu na freguesia de São Dinis – Vila Real, às 2h00 do dia 12
de setembro de 1872.
Era filho de Justino
Pinto, natural de São Martinho de Mouros (Resende), e de Anna Moreira de Mattos, natural
de São Dinis – Vila Real, e neto paterno de (pai incógnito) e de Maria Rita, natural
de São Martinho de Mouros, e neto materno de Francisco Ferreira de Matos e de
Rosa Moreira, ambos de São Dinis.
Foi batizado na
igreja de São Dinis, no dia 22 de setembro de 1872, pelo Padre António Correa
de Brito Telles. Foram padrinhos os avós maternos.
Quando faleceu, às 10h00 do dia 29 de julho de 1949 (sexta-feira), com 76 anos de idade e solteiro, estava já aposentado e morava no Largo do Vilarealense - freguesia de São Pedro - Vila Real.
Foi sepultado no cemitério de Santa Iria – Vila Real.
A nossa Mãe
ainda conheceu este seu avô, que tinha um terreno com uma vinha, na Vila Velha, confinante a norte com o Liceu de Vila Real.
JP