A foz do rio Corgo, junto à Régua

A foz do rio Corgo

O Corgo "Atinge a Régua. Não pode mais. Sente-se nos termos dos seus trabalhos.

Vê à sua frente o rio Douro, frio e sinistro, chamando-o a contas em rudes vozes.

File amigo, despede-se das ribas afestoadas de cepas.

Bom cristão, faz o sinal da cruz.

E na singeleza dos mártires e dos heróis, entrega-se resignadamente à morte - morre nos braços do rio Douro, que o recolhe às entranhas e por fim o sepulta no mar." (1)

*****

“O viaduto metálico do Corgo tem 156 metros de comprimento e a altura máxima de 25.

É formado por três tramos, um dos quais mede 50 metros e dois de 40, sendo assente em pilares de pedra; um dos pilares tem ensecadeiras.

As alvenarias que se empregaram foram na quantidade de 4.700 metros, dos quais 1.500 em fundações, que têm a profundidade de 8 metros e 3.200 em elevação.

A estrutura metálica foi fornecida pela casa Cail & C.ª, e toda a obra importou em réis 69.424$501."

Para saber mais


(1) Extrato final de "O Córgo - Vida e obras dum rio", Dr. Sousa e Costa (Conferência realizada no Teatro Avenida, da cidade de Vila Real, no dia 15 de Junho de 1956 (texto editado)

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