“Belezas do Corgo”… porque são bem bonitas as mulheres da nossa Bila!
« (...) Visto isto, toca a descansar. A peleja foi bravia. É legítimo
o repouso. Boceja. Espreguiça-se. Quase adormece, bem dizendo o dossel
letárgico dos amieiros da Timpeira, no merecido usufruto da paz conquistada - a
vila cidade, a três tiros de funda, no topo de desafogada colina, a arrolar-
lhe o sono, a trautear a redondilha:
Das cidades é o
Porto
Das vilas, Vila Real.
Não há terra como a minha
No reino de Portugal.
Espreguiça-se e boceja na moleza acariciante do açude das Lavadeiras. Dali, meio amodorrado
escorrega ao encontro da ponte de Santa Margarida. (...)»
“O Corgo, vida e obras dum rio”, Dr. Sousa Costa | Imagem
meramente ilustrativa, in "Ilustração Portuguesa", nº706 - 1919
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